HAPPY HOUR- parte VI

…o que tu podes me falar sobre essa teoria do big-bang. Fala-me um pouco sobre ela.

– Eu não sou físico, e o que posso te falar encontra-se disponível na internet. Por exemplo, pesquisando pela internet, encontramos mais ou menos a seguinte definição sobre a teoria do big-bang:

O big-bang ou Grande Explosão é uma das teorias científicas mais aceitas para explicar a origem do universo. Em 1916 Albert Einstein publicou a teoria da relatividade, em que dizia que o universo estaria se expandindo ou então se contraindo, contrariando a ideia de que o universo seria estático ou inerte, aceito até então.
A partir daí, diversas pesquisas foram feitas com a ajuda de telescópios, e os cientistas puderam deduzir que o universo realmente se expandia, porém de modo ordeiro. Para entendermos a ideia do big-bang, devemos fazer o caminho contrário. Ou seja, se em vez de o universo se expandir todo momento, ele fosse contraído. Todo o universo convergiria, até voltarmos a um único ponto de origem, o ponto inicial de matéria.

Há uns 15 a 20 bilhões de anos o universo não existia, nem o espaço vazio, nem mesmo o tempo. Tudo o que havia era uma esfera extremamente pequena, do tamanho da ponta de uma agulha. E esse pontinho há cerca de 18 bilhões de anos teria explodido formando o universo atual. Essa explosão aconteceu numa fração de segundos, inflando o universo numa velocidade muito superior à da luz. Essa explosão causou a expansão do universo, a qual é observada até os dias atuais, o que traz grandes reforços a teoria do big-bang. Após o big-bang e a partir da matéria proveniente dele, foram se formando as constelações. Os planetas teriam se formado a partir de restos de nuvem cósmica que surgiram após a grande explosão.

Mas, apesar de ser uma tendência investir na teoria do big-bang, temos de considerar que o argumento que o endossa possa ser um fenômeno regional. Ou seja, essa expansão esteja acontecendo apenas nos limites observáveis do universo, até o alcance do mais potente telescópio, o Hubble. Diante disso, existe a possibilidade desse fenômeno não atender todo o universo. Nesse caso, o que até hoje foi observado seria somente um processo de dilatação regional de causa ainda desconhecida.

Esta, disse-me ele, é a essência da teoria, mas eu tenho enormes dúvidas sobre a veracidade dela. Racionalmente, parece-me pouco provável que uma bola do tamanho de uma ponta de agulha pudesse concentrar tamanha energia, que servisse para construir o universo conhecido, e que pode – tudo indica – não abranger a totalidade do universo real.

Apresento, inclusive, uma teoria parecida, mas diferente: a de que há um enorme ‘sol’ que atrai todas as galáxias do universo e as faz girar em torno dele. Ou a tese, arrematou, de que o universo sempre existiu e sempre existirá, sem que o homem consiga, por mais que deseje, encontrar qualquer explicação. O universo está aí para ser admirado e não para ser entendido, por mais que a mente humana gaste energia nessa busca.

Meu amigo, Trasíbulo,  tu és mesmo muito conhecedor das coisas deste mundo! ●

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